No dia 22 de Março de 2010, assisti a uma sessão de sensibilização sobre igualdade de género, a qual me veio causar uma grande indignação ao pensar que ainda se encontram pessoas com a mentalidade de julgar os outros com descriminação, desigualdade e preconceitos perante o sexo, raça ou direitos humanos de cada cidadão, e seus trabalhos a exercer.
Devo referir que tudo o que foi demonstrado através de vídeo, ou em conversa aberta ao público que estava a assistir, nada me é desconhecido pois sei bem que nos tempos passados tudo isto acontecia e para a maioria das pessoas, as mulheres eram sempre uma personagem inferior ao homem em todos os aspectos, menos na cozinha, onde cada um tinha por hábito dizer que o lugar das mulheres era mesmo na cozinha o que acho caricato perante a dignidade de cada pessoa.
Nos vídeos que assisti dois deles descreveram o mesmo sentimento de superioridade sobre as mulheres, quando na Igualdade na linguagem da Publicidade, numa empresa de publicidades, o patrão considerava o homem mais relacionado com as vendas de um determinado produto que entendia ser mais propício para o homem publicitar, ficando assim a mulher com a sua imagem menos favorecida passando-lhe o papel de vendedora de champôs ou detergentes, querendo ainda mostrar ao povo que ainda, cada macaco no seu galho.
Relativamente ao vídeo de igualdade no trabalho, este refere-se ao que as mulheres por vezes estão sujeitas. Muitas vezes, e com grande revolta o exprimo, sei que há entidades patronais a aproveitarem-se da fragilidade das mulheres agindo de má fé no sentido de assédio sexual, para que estas possam manter os seus empregos e satisfazer os caprichos do patrão, quando não aceite por parte delas são excluídas do seu emprego alegando qualquer que seja sua justificação.
Indignada com esta apresentação a que acabei de assistir não deixo de referir a representação do rapaz, chamado Luís, estudante de economia, que tinha um sonho de ser bailarino, mas devido aos preconceitos dos pais, dizendo que isso era arte de mulher e sempre que ele falava nisso a sua mãe o contestava, chamando-o de Luizinha. Então quando mesmo tomou a decisão de sair de casa de seus pais e prosseguir a sua carreira de sonho, enfrentou o pai com evidência, o qual lhe deu um estalo na cara que o feriu para sempre no coração, mesmo assim Luís, nunca perdeu a esperança de um dia chegar a ver seus pais na fila da frente, assistir ao seu primeiro espectáculo de dança, o que nunca aconteceu!
Confesso que isto me magoa, ao sugerir que não seria capaz de discriminar um filho meu, por ter tomado a decisão de conquista da vida com que sempre sonhou, não tendo nada a ver com sexo, raça, ou cor mas sim com o seu profissionalismo por quem tanto lutou.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário